Vêm curiosos, ansiosos por descobrir. Ou vêm desconfiados, cautelosos. Vêm solitários, ou em grupo, para se amparar.
Vêm por vezes cansados, desalentados, a professora que não ouviu, o colega que escarneceu, a mãe que zangou, a escola que está cinzenta.
E na biblioteca pode descobrir-se cor.
Pode propor-se um livro, um amigo. Alimentar curiosidades, encaminhar, abrir janelas. Desarmar o receio, oferecer conforto, bem-estar. Fazer a diferença no dia, na semana. Quiçá deixar uma marca para a vida.
Ana Teresa Santa Clara, 53 anos, Lisboa
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