29/05/21

Helena Rosinha – desafio 241

Nesta cela abafada e triste, iluminada pela única vela deixada por alguma Mariana, não sei se é noite, se o sol brilha. Imaginação, delírio, paixão confundem-se e fundem-se, dão corpo a outro eu. 

Porque cartas não escrevo, nem qualquer cavaleiro desce da sela para me cortejar, é no branco da tela que procuro cravar o amor, o desespero, a perda que, por palavras, alguém expressou de forma intensa e bela. 

Solidão. Nela revivorecrio a lenda intemporal.

Helena Rosinha, 68 anos, Vila Franca de Xira

Desafio nº 241 – palavras de 4 letras, mudando apenas 1 letra

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