O avô levantava a cana e… zás! Se picasse, tínhamos peixe para o almoço. Isso percebia. O mistério era a avó, sempre mergulhada em livros. Observava-a e interrogava-me — que haveria ali de extraordinário? Sem desenhos, sem som… borrões enfileirados, apenas!
Afinal, leitora devotada, foste um exemplo, avó. Depois das letras, das palavras tomadas na baixa-mar, também eu me deixei arrastar pela maré cheia de emoções — seduzida por temas, odores, vozes — que fazem de cada viagem uma aventura.
Helena Rosinha, 68 anos, Vila Franca de Xira
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