Quisera voar desmedidamente. Afagar pessoas que amo, segurar em minhas asas de plumas, o íntimo dos meus amados, ternamente.
Ah! Se pudesse voar na leveza toda inteira da alma até onde não existissem pessoas insensíveis.
Juntar-me-ia aos anjos do alto, à beira de um dos lagos transparentes, em minha gaita omitida nas nuvens, entoaria o aleluia da vitória.
A paz reinaria em todo Universo.
Nada mais de mal existiria na Terra.
Seríamos povo fraterno, amigo e irmão.
Rosélia Bezerra, 66 anos, ES, Brasil
Desafio nº 246 – voar sem C nem H