Talvez voar não fosse a solução. Antes fora, talvez seguir a estrada, pisar pedra a pedra, ver a luz ao fundo do túnel. A vida não são dois dias, desfrutar agora e o depois, o passado na bagagem, somos assim, todos, unos. Voar é não sentir a vida e, a vida é o que nos resta, o que nos importa é mexer na terra, sentir os outros, beber futuro, iludirmo-nos da morte, gritar Viva! Vida!
Constantino Mendes Alves, 62 anos, Leiria
Desafio nº 246 – voar sem C nem H
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