Rosinha era pouco adulta, quando sentira grande terror – mãe com cancro de mama.
Cuidava da casa, personificando a dor das histórias infantis.
Ao fim de semana ia cedo ao rio, a água esgotava! Voltava com roupa mal torcida, alguidar à cabeça – frequência semanal.
A alma gelava, oferecia-o a Deus pela cura da mãe.
As circunstâncias evoluíram. A mãe melhorou, a água canalizada veio, e o sonho de vida recomeçou.
Hoje, ao crepúsculo da madrugada, ainda se arrepia.
Isabel Sousa, 39 anos, Lisboa
Desafio nº 248 – pequenas coisas da vida
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