– Menino Joãozinho, enxote lá essa gralha da redação. Catrapázio não existe no dicionário. É cartapácio que se escreve.
Espantalhado o rapazola:
– Sotôr Felizardo não se escreve, mas diz-se e atira-se na minha terra.
– Está então esse zurrado termo enraizado no seu torrão de Argozelo – bazofiou o professor, e gargalhou a turma.
– Sotôr, minha avó Brites, ao arrazoado do meu avô Alcides, bacharel de leis, sempre diz: cala-te ou levas com o catrapázio do Código Penal nas trombas.
João de Lagoa, 58 anos, Lagoa - Algarve
Desafio nº 250 – 8 palavras com R+Z+A+O
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