Vai!
Deitado no chão viscoso, olhos fechados pelo sol.
Arrepio-me de brisa e medo ao ser engolido pelo gargalo escuro: Chão paredes e teto num só.
Volteio numa vertigem veloz, infinitamente descendente de espuma quente.
Inspiro vapor, expiro pavor.
Zás sol nos olhos arregalados. Dor.
Foge teto, paredes mais veloz ainda foge o chão… ar... leve, levitar!
Mergulho no mar fundo! Frio de arrepiar!
O corpo comprimido. Falta d’ar! Emergir!!
Entre céu e mar… a serenar…
Luís Marrana, 60 anos, Porto
Desafio nº 252 – entre 4 paredes
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