Atrás do tempo vou eu andando, correndo, tropeçando.
Dou um passo, olho para trás... corro... e volto a olhar.
Corro... corro. Não perco tempo.
Mas ele, o tempo, também corre e não espera por mim.
Nunca espera por mim. Maldito, ele o tempo que não sabe só caminhar.
Podíamos ir os dois de mãos dadas e só caminhar, devagar ou mais depressa, mas sem correr.
Mas a correr ou a andar, e até tropeçar, o tempo vem.
Luísa Ropio Coelho, 51 anos, Vimioso
Desafio nº 256 – Atrás do tempo, tempo vem.
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