Atrás do tempo o mundo espreita
Ele tudo quer saber e nada esquece.
Quero caminhar naquela estrada direita
Pois andar às curvas e voltas me aborrece.
Peço-te que digas a verdade não mintas
Porque não paras e corres apressadamente
Fazes de tudo, escreves e a tua tela pintas
Não percebo a tua memória acho que mente.
Se fosse bruxa enchia a tua vida de nuvem
Para te poder perguntar e surpreender
Andas rápido! Mas outro tempo vem.
Maria Silvéria dos Mártires, Lisboa
Desafio nº 256 – Atrás do tempo, tempo vem.
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