Entrou de rompante, com um andar estonteante. Um rebolar das ancas de arrepiar o pêlo e a cauda a serpentear o ar. Que felina! Senti o meu pequeno coração a palpitar! Preparei-me para a assustar, ou não fosse eu um canídeo exemplar. Mas nem sei que sentimento me abraçou. Senti raiva, como sentia por todos os gatos que invadiam o meu território, a minha dona já o sabia. Mas estava quente, acelerado, transpirava… Fiquei paralisado, eu, apaixonado?
Sofia Sobral Ramos, 43 anos, Coimbra
Desafio nº 255 – temperatura e fervura
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