Durante anos serviu de recipiente para o líquido revelador das fotografias. Viveu sempre naquela sala escura. Com o aparecimento das fotos digitais, já ninguém revelava as fotografias, perdeu o seu uso, ficou vazio num canto. Um dia, a sala seria reformada e iria tudo para o lixo! Mas alguém viu nele potencial, não deixou que fosse para o lixo. Transformou-se numa linda floreira e vive num alpendre onde há muita luz e movimento de pessoas e insetos!
Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar
Escritiva nº 19 ― vidas passadas de objetos
Sem comentários:
Enviar um comentário