De luz ainda fraca, intermitente, a figura imponente recortava-se no horizonte. A memória evocou outras viagens. Tempos houve em que desbravar a terra tinha sido doloroso, mas gratificante. Ver brotar o que plantava era viver. Neste regresso, ao ver o Farol, sentiu que tinha ganho aquela batalha, outras viriam, tudo poderia enfrentar, desde que estivessem por perto aqueles que amava. Tricotar no convés trazia-lhe paz interior naquele belo final de tarde. O Natal é um novo começo.
Maria Manuel Ribeiro, 63 anos, Parede
Desafio nº 257 – sequência de palavras (até tricotar)
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