Bebel sonhava ser trapezista, zambeta achava-se impossibilitada. Determinada driblava a tristeza como Garrincha. Via um horizonte, quando um circo chegava no vilarejo.
Naquele dia treze de maio sem timidez foi ao circo. Talvez teria chance. Sob olhares zombeteiros discriminatórios dos circenses, o dono dar-lhe-ia chance?
Chance dada atirou-se no vazio como pássaro. Tocou a mão do trapezista, sorriu repetindo piruetas bem-sucedidas ao som da bateria.
Na cama elástica aplaudida, olhava o céu, via os olhos de Fátima.
Toninho, 65 anos, Salvador-Bahia, Brasil
Desafio nº 258 – 8 palavras com Z+T+E
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