Vinha de braços cheios.
Meio quilo, somavam: farinha e açúcar, exactamente, o que dava a caneca da avó Rosa.
Um iogurte, que diziam ser grego, embora ele não lhe tivesse dito uma palavra, equilibrava
o Porto velho, das caves bafientas de onde saíra.
Quatros ovos, brilharam num amarelo que faziam-na sorrir.
Pedras de sal rosa a adornar uma colherada de fermento.
Misturou, mexeu, amassou e amou.
Depois do forno, ninguém diria no nada em que se transformou!
Cristiana Rodrigues, 39 anos, Lisboa
Desafio nº 74 – nada em que se transformara
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