O meu poema de Natal
Neste Natal estava sozinho. Deprimido. Subitamente, uma luz acendeu-me a alma. Pus a mesa: bacalhau, doces, até uma sopa saborosa e um ramo de azevinho.
Desci à rua e, por mero acaso, encontrei quem procurava. “Venha comigo!”
“Deixemo-nos de prosa. Tome um banho quentinho. Vista esta roupa…”
Agora, à mesa, o sem-abrigo sentia-se sapo transformado em príncipe. E então, fascinado, sorriu feliz.
E aquela felicidade acendeu também a minha e era também o meu poema de Natal.
Domingos Correia, 63 anos, Amarante
Desafio nº 260 – letras de PROMESSAS
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