Houve um tempo em que deixou de sonhar, de acreditar que era capaz de realizar os desejos mais profundos da sua alma. Sentiu suas asas murcharam, tolhidas como uma planta esquecida que deixou de ser regada. Sentia-se apenas uma sombra da criança alegre que fora, criança que se achava capaz de qualquer coisa. Mas um dia, um raio de luz entrou pela escuridão e ela viu que as asas sempre estiveram ali! Era possível voltar a voar!
Fernanda Malhão, 45 anos, Gondomar
Desafio nº 263 – imagem de Isabel Peixeiro
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