Toronto, um marceneiro filósofo, repetia:
“Não se consegue endireitar a sombra de um pau torto.”
Torto, respondia-lhe Otto: “…de uma vara”. E torno a dizer-lhe: essa frase não é sua, é do ministro.
“Não sejas tonto.” As palavras têm lá dono. E mais, você tem o cérebro todo roto.
“Noto-vos irritação!”, acrescentou Orto enquanto dava forma a um toro.
“As palavras são livres, mas acertar a ordem delas na frase, isso é digno de trono”,
filosofou Tó.
Cristiana Rodrigues, 39 anos, Lisboa
Desafio nº 40 – a partir de anagramas contendo as letras de Toronto
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