No avião todos se agitaram, quando o comandante pediu para se sentarem e apertarem os cintos. Camélia, agarrou o cesto que levava no colo, tinha medo de voar. Ao seu lado, o rapaz desconhecido falava como uma rela. Não tinha medo, claro. Seria asneira dar-lhe a mão? Arriscou. Por feitiço ou por destino, os Deuses encarregaram-se de entretecer a tapeçaria dos fados. Tantos anos passaram e o seu namorado continua a ser aquele desconhecido que a confortou.
Maria Manuel Casal Ribeiro, 63 anos, Parede
Desafio nº 264 – sequência de palavras
Sem comentários:
Enviar um comentário