Gostava de viajar, o avião era o seu preferido.
Trazia-lhe sempre uma camélia, colhida em qualquer jardim
Trazia-a no cesto da costura, com ela ia para um canto da sala.
Em frente à janela até ao pôr do sol.
Sabia que era asneira, mas o feitiço de amá-lo, era maior.
A tapeçaria da sala, fazia lembrar-lhe a primeira viagem que fizera com ele.
Sabia da sua traição, mas, cada vez que viajava, trazia-lhe a sua flor preferida.
Natalina Marques, 62 anos, palmela
Desafio nº 264 – sequência de palavras
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