D. Sebastião
Uma pequenina luz bruxuleante
vinha a subir a escada rolante
no meio da escuridão
dentro dela vinha um espírito
com um grande pavor da sua solidão.
O espírito era de D. Sebastião,
um menino que Portugal tem no coração.
Deixou-nos no nevoeiro e
apareceu na escuridão
vem acompanhado do seu cavalo
e consigo traz perdão.
Um menino impaciente
quando para a guerra foi lutar
mas tinha um talento tenebroso e
Fino e sem cor, medroso.
Jorge de Sena, “Uma pequenina luz” - Uma pequenina luz bruxuleante e Irene Lisboa, “Escrever” - Fino e sem cor, medroso
Rodrigo N., 14 anos, AE Portel, prof Patrícia Vieira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
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