Começo a minha prosa abrindo as portas pretas dos meus olhos. Procuram a luz de um sol interno para transpor o transe em que mergulharam. Tudo por tua causa. Por causa da tua postura que não passa de um ror de vaidades adquiridas e instituídas. Vivo na esperança de te ver com outro porte, com outra leveza que me permita sentir a vida como se estivesse no céu. Num límpido céu azul solarengo. Levar-me até lá. Peço-te.
Celina da Costa Gameiro, 44 anos, Pombal
Desafio nº 268 – anagramas de transporte
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