Amigo
Eu esperando meu amigo
Estava eu a esperar
Ele a vir ter comigo
Para no campo irmos jogar.
A jogar todo o dia
Todo o dia a jogar
Já um ou outro dizia:
– Não nos podemos separar!
Todos os dias até o sol cair
Não parávamos de jogar
E viemos a descobrir
Que a amizade era para durar.
De uma coisa eu tenho a certeza,
A sua ida há de magoar-me
Mas não de matar.
(Mendinho, “Estava eu na ermida de São Simeão” – Eu esperando meu amigo e Luís de Camões, “Endechas a Bárbara escrava” – mas não de matar)
Dinis P., 13 anos, AE Portel, prof Patrícia Vieira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
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