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Não vês que a última estrela
É a mais bonita e pequena?
No barco o guiava, ai como gostava
Ao longe aparecia o horizonte
O cheiro no barco era fétido
No horizonte não se via terra
Sentia-se um cheiro mau que cobria as águas
E que se pegavam ao convés
As águas que antes eram
De azul cristalino passaram a verde azeite
Com algas a flutuar, a boiar como
Aqui, sobre estas águas cor de azeite.
(Almeida Garrett, “Barca bela” - Não vês que a última estrela e António Nobre, “Aqui, sobre estas águas cor de azeite” - Aqui, sobre estas águas cor de azeite)
Mariana R., 13 anos, AE Portel, prof Patrícia Vieira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
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