Equilibrava pratos na mão, ao transpor as portas de batente. Crianças brincavam, ouviam-se gargalhadas à distância. Palhaços, balões, sandes, bolos, bolinhos, sumos. Sorria! Mas, reparo numa criança em pranto! Que se passa? A Madalena comeu o meu bolo! Não chores, há mais lá dentro! É que pus terra dentro dele, para brincar! Em transe, pensei que a sorte poderia estar do meu lado, a minha filha não vomitaria e não precisaria de trapos para limpar o chão.
Maria Manuel Casal Ribeiro, 63 anos, Parede
Desafio nº 268 – anagramas de transporte
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