Saí da Pastelaria Palmeira e segui para norte, orientado pelo cheiro. Depois de lamber o creme, só mesmo uma sardinha, antes de trancar a fechadura do meu estômago e dormir. Mas, quase que fiquei sem cabeça, por uma imagem que atiraram pela janela. Mas quem é que atira uma Nossa Senhora? Correu um gato e uma senhora com um cinto a gritar “não voltes, ladrão!”
– Miau! – gritei.
Fiquei espantado e escapei por um milagre. Podia ser eu!
Sobral Ramos, 44 anos, Coimbra
272 – palavras encadeadas, com palmeira
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