José Pinto, 56 anos, Oeiras
Todos os sábados outonais, dois grupos de amigos disputavam jogos de voleibol na praia.
Era paródia constante e competição séria. As duas equipas tinham ambas Capitães da Areia que comandavam os grupos.
Tinham algumas figuras interessantes e uma delas era o mágico, O Mágico de Auschwitz, como era conhecido. Era o melhor jogador e fazia passes e pontos que parecia magia
Uma vez tatuou bêbado, o numero 999 invés do satânico 666 – Traição dizia ele, culpa vossa.
Traição de Jason Matthews; Capitães da Areia de Jorge Amado; O Mágico de Auschwitz de José Rodrigues dos Santos
270 – Dia Mundial do Livro em títulos
Decidimos ir viver numa casa recuperada de família, no meio do campo em Arganil. Rodeados de árvores, um pequeno riacho e uma horta… estávamos maravilhados. Dentro de uma zona florestal, sem ruído ambiental, sem depressão mas com paixão. Tínhamos o coaxar pela manhã e os cantares desconhecidos durante o dia até ao anoitecer. Bendita passarada.
Um dia vieram os incêndios com a sua impetuosidade
E os dias simples na nossa casa, que sempre desafiara a floresta, acabaram
269 – excerto de MFS
Passam diversos transportes mas nenhum quero apanhar
Carros, carrinhas, camionetas de carga e tratores
Alguns deles com carga extra a entortar.
Existem inúmeras pessoas à espera para protestar
Já com cartazes na mão a ostentar.
A crescer a confusão e alguns apertos
Não sabes naquilo que te vais tornar
Estás no meio dos cânticos, a entoar.
Há um momento, que tens de optar
Ou ficas com o movimento ou tornear.
Se não te quiserem deixam sair, rosna
268 – anagramas de transporte
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