Está na nossa biografia, no Re-Word-It. Não escolhemos a escrita, o contar histórias, foram mais as histórias que nos escolheram. Escrevê-las é passar para o mundo das situações que nos aconteceram, ou que presenciámos, ou que podíamos ter vivido, inventando! Não resistimos a contar como foi, como podia ter sido. Uma amiga, ouvindo do marido, “Tu não estavas lá!”, dizia: “Mas tu não sabes contar, assim tem muito mais graça!” E contava, contava, enquanto o marido sorria.
Margarida Fonseca Santos, Lisboa
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29fev2024 – frase de Paul Auster
Numa casa de repouso ninguém está à espera da morte, mas bem estão à espera duma tigela com sopa. A Ana goza de morar nesta comunidade tranquila, e com os anos revelou-se como uma narradora popular.Então, assim as tardes tornaram-se um tempo de escuta gira.
ResponderEliminarNo entanto, ela carregava uma tristeza que nunca tem confessado a alguém, até hoje, quando uma mulher lhe perguntou por uma tal Ana Reféns.
- Não me reconhece?
Sou eu tua mãe!
cumprimentos
Obrigada, Theo. Um abraço
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