22/02/16

Stop!

Hirto como um tronco, Rui correu, fugindo de todo o terror nocturno, sentido como um enorme sismo no seu próprio corpo. Esse corpo irrompeu pelos rios vermelhos e febris. 
Sinto medo, muito medo. Muito frio. Disse.
E junto de um muro verde, velho e crespo, encostou o corpo.
É tempo de dizer STOP! Pensou.
É possível, sim! Quero que todos os espelhos se quebrem e hei-de conseguir ver-me sem medo. Porque sou um homem. E sei sorrir!

Carla Augusto, Alenquer

Desafio nº 37 – uma história sem usar a letra A

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