Ver a minha avó naquele estado, algures entre a indignação e a ira, deixava-me muito inquieta.
Na escola tinham-me dado um pedaço de pelo artificial que eu devia recortar, colar num papel e completar com uns desenhos até se transformar num animal. O meu pelo era branco e fiz um coelho. Estava lindo mas faltava-lhe algo... foi assim que nasceu a “cenoureira”, uma árvore anã onde nasciam belas cenouras carnudas.
Inês do Carmo
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