A
poesia que escrevia era a única coisa que não partilhavam. Não por vontade
dela, que começou por mostrar e depois guardou sem esconder. Também não por
vontade dele, pois apenas se sentia incomodado nos versos que lhe tocavam
fundo, mas que não conseguia explicar com a razão. Em tudo o resto, as almas
achavam-se gémeas. Contudo, há sempre um dia que desarruma as histórias das
pessoas, e nesse dia ele leu e entendeu com o coração.
Margarida Fonseca Santos
OUVIR
Bonito Margarida tocar-se nos versos.
ResponderEliminarLinda semana.
Beijo amiga