Estava a chover, intensamente. Encontrava-me num beco, sentada num velho
degrau. Ouvi passos! Fosse quem fosse estava perto. Era uma mulher que, talvez
por pena, se tivesse aproximado. Pousou a mão sobre a minha perna, que tremia
como uma vara, e disse:
- Não chores! Levanta-te e limpa essas lágrimas, pequena!
Fiquei boquiaberta e, como agradecimento, mostrei um magnífico sorriso.
Margarida João, 13anos, Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo.
Quando era pequenina, o meu avô deu-me um presente muito especial e inesquecível: uma pena, bastante diferente! Era vermelha como o fogo e lindíssima. Pediu-me que a estimasse, pois ela escondia um segredo e, um dia, partiria. Assim o fiz. Guardava-a cuidadosamente no meu casaco e brincava com ela, tentando descobrir o seu segredo.
Uma manhã, acordei e… lá estava ela a voar, pronta para partir!
Com um sorriso na cara, exclamei deslumbrada:
- Ah! És mesmo mágica!!!!
Ana Agostinho, 12 anos, Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo
Capitão
Jota, forte e robusto homem, mais uma vez, partia da sua cidade com um sorriso no rosto. Dirigia-se para uma
aventura que lhe podia custar a vida, mas ele, com a sua famosa pena da sorte, que pousava no chapéu,
erguia o peito de coragem.
Já no
mar, os seus olhos iluminaram-se como o fogo.
Avistara algo que jamais algum homem teria visto... Houve uma agitação total no
mar, surgiram caudas radiosas, resplandecentes e douradas... Sereias!
Leonor Ramiro, 13 anos. Escola Secundária
Jorge Peixinho Montijo
Estava um dia chuvoso, na opinião
da Fénix do Fogo um dos piores do
ano! Não se via um único sorriso no
seu lindo bico. No entanto, isto não era o pior. Pouco tempo depois, a água
começou a infiltrar-se na sua gruta!
Ela como habitualmente, tirou uma
pena da sua cauda, atirando-a para
os galhos que guardara de forma que a água se evaporasse. Nesse instante, a
gruta parecia uma sauna e relaxadíssima, deixou-se adormecer profundamente.
Catarina Bilro, 12 anos, Escola secundaria
Jorge Peixinho
Limitei-me
a olhar à minha volta, como se visse aquele céu azul e aquela paisagem exótica
pela primeira vez. Caminhei hesitante, com medo do desconhecido, com o meu
estômago a embrulhar-se, desesperado. Os meus pensamentos pareciam embriagados
e toldados pelo fogo.
A
ideia de fugir de casa tentara-me no momento, mas agora sentia falta do sorriso dos meus pais. Enquanto tentava
ignorar os olhares de pena que me
dirigiam, tive uma ideia. Agora sabia o que fazer!
Inês Miranda, 12 anos, Escola
Secundária Jorge Peixinho
Turma do 7º ano da professora Teresa Correia
O Januário era um
menino pobre que vivia num beco. Fogo,
que pena!
Um dia encontrou uma
moeda no chão e juntou-a à sua coleção. Contou o dinheiro e viu que tinha o
suficiente para jogar no Euromilhões. Esperou pela sexta feira e viu que tinha
ganho o primeiro prémio, soltou um sorriso!
Recebeu os cinquenta
milhões de euros e, em vez de comprar uma casa para viver, doou a uma
instituição e melhorou o seu beco.
Pedro
Jerónimo, Flávio Amaral, Simão Brito
Era uma vez um casal
que vivia muito feliz. Mas certo dia, inexplicavelmente, um incêndio deflagrou.
O casal ficou muito
triste já que o fogo lhes destruiu a
casa. Os vizinhos, com pena deles,
ao vê-los tão tristes, juntaram-se e construíram-lhes uma casa nova.
Eles foram visitar a
nova casa e era maior do que a que tinham antes. Tinha piscina, um campo de
ténis e uma estufa de flores.
Eles ficaram contentes
e com um sorriso.
João Pedro Silva, Samuel
Era
uma vez o João e a Joana. Eles gostavam um do outro.
O
João convidou a Joana para irem dar um passeio pela floresta, de mãos dadas. O
seu SORRISO era apaixonado e ia de
orelha a orelha, era enorme. Continuavam a passear e avistaram um FOGO ao longe. Parecia uma PENA enorme de pavão. Ficaram
maravilhados por verem a chama às cores, tal como a pena brilhante.
O
sorriso desapareceu com a dor da destruição.
Beatriz Figueira,
Vanessa Abrantes
A família Ramos vivia no
campo, onde o pai trabalhava numa grande quinta.
Certa noite, os cavalos
estavam a relinchar muito e o Sr. Manuel decidiu ir acalmá-los. Mas a lanterna
que tinha na mão escorregou-lhe. Logo o estábulo pegou fogo.
Todos ficaram cheios de
pena.
Mas a sua filha, Lisa,
participou num concurso onde ganhou 10000€. Com o dinheiro do prémio decidiu comprar
um estábulo novo e ficaram todos com um grande sorriso estampado na cara.
António Castelo Branco, Margarida Nunes, Ana Filipa
Um dia abri um caderno com uma capa lindíssima e resolvi dedicá-lo a um ser em projeto, mas já muito amado. A certeza interior de que seria uma menina fez-me comprar uma boneca de pano e dedicar-lhe várias páginas dirigidas assim: "Meu Raiozinho de Sol", "Ternurinha", "Minha Menininha"...Quando soube que era uma árvore com fruto, as raízes do coração entrelaçaram de Amor aquele pequenino ser, aquela "pessoinha".
ResponderEliminarEscrevi uma história com 70 palavras. Não sei se este é o espaço indicado...
EliminarNão, aqui ninguém lê. Pode enviar para o mail 77palvavras (arroba) gamil.com. Terá é de ser sempre com 77 palavras, a graça é essa.
EliminarEsta semana começámos com um desafio específico. Veja como é...
Um beijinho, obrigada pelo interesse
Eu sou a Inês Miranda, o meu texto está aí :)
ResponderEliminarOlá! Ficou tão engraçada... Obrigada.
ResponderEliminarUm grande beijinho para todos!
Margarida