Ora leiam:
Oh, não
posso acreditar que o perdi!
Oh,
mas que desgraça foi acontecer-me! Estou desolada, profundamente triste.
Não
acredito que fui logo perder o meu livro favorito.
Posso
procurá-lo mais uma vez, mas não sei se encontrarei.
Acreditar
que sim, tenho sempre onde me agarrar para confiar
que
o meu querido livro vai aparecer quando menos esperar.
O
meu irmão até quer ajudar-me, mas receio que já
perdi
a esperança, pois ele não está em lado nenhum!
Maria Jorge
Abriu os olhos de espanto e desapareceu
Abriu o sol os raios para abraçar a cidade inteira.
Abriu o sol os raios para abraçar a cidade inteira.
Os ruídos invadiram aos poucos a rua onde morava. Os
olhos ainda fechados adivinharam os espaços, o tempo, as sombras.
De mansinho resvalou da cama. Tropeçou no gato tigrado. Com
espanto percebeu que não fora um sonho, o buraco existia...
e continuava aberto na parede ao fundo do quarto...entrou,
desapareceu por ele para reaparecer no mais magnífico dos cenários...
Carla Gomes, prof. Bibliotecária em Alverca
Carla Gomes, prof. Bibliotecária em Alverca
(Frase extraída do
travalínguas «Esta burra torta…»)
Brota a murta ao pé da porta
Brota a água da nascente do rio, depois
da chuva.
A torrente arrasta o musgo das pedras, o acanto, a
murta e as azedas que despontam ao longo
das margens.
Ao seu ímpeto avassalador nada escapa. Ouve-se,
mesmo aqui ao
pé, o rugido da grota, dando novo sentido ao fluxo
da saraivada. Como se a montanha abrisse a sua
íntima
porta e dela se esvaísse toda a dor do
mundo.
Carlos Alberto Silva,
Leiria
Não? Não. Não! Não… não?? Não, não!
Não acreditava nas
palavras que ecoavam na sala escura, assustadora…
Não ouvia nada, nem
ninguém no meio daquela barulheira divertida.
Não conseguia
adormecer naquela noite tenebrosa e tempestuosa de dezembro.
Não gritava, não
falava, mas conseguia sentir uma enorme alegria!!
Não via nada à
minha frente sem ser um arco-íris.
Não me recordo de
mais nenhuma frase para aqui colocar…
Mariana
Santos
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