Foi numa
tarde de Maio de 1977: atmosfera tensa mas dançante com os
pólenes que enchiam o vento; 7 da tarde, eu esperava; nuvens negras
explodiam numa trovoada atordoadora; depois, uma chuva tépida lavou o ar.
Às 7 e
meia, o sol reaparecia, e lá vinhas, subindo o parque, despreocupadamente.
“Flores?...
Não faço anos”…
Eram 7 rosas
púrpura que entregaste a alguém atrás do balcão.
O café que
tomámos depois estava estupidamente morno.
Parabéns:
hoje, 77
anos!
Graça Samora, Massamá
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