O cheiro daquele local lhe embriagava os sentidos.
Descobrira a pequena livraria encravada numa ruela do vilarejo quando da excursão com um grupo de jovens à velha Europa.
Negaram a atenção devida.
Ela, porém, prometeu a si mesma retornar.
Tempos depois o mesmo odor inebriava o local. Sensação inexplicável.
Ficou paralisada diante da figura alta e longeva postada à sua frente. O livreiro.
As mãos dele executavam um ballet ao alcançar o livro na prateleira. Sonho realizado.
Ana Paula Amaral do Carmo, Brasil
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