“Nunca mais iria cair na mesma asneira”. Era o que eu pensava sempre que, realmente, caía na mesma asneira. A culpada era eu. Deixava-me ir na senda do “só mais esta vez” e depois amargava a minha decisão. Ele vinha, batia à porta, eu abria e pronto, estava o caldo entornado. É que as pernas fraquejavam só de o olhar. Fraca, fraca, como a carne é fraca. O melhor mesmo era nunca mais lhe abrir a porta!
Alexandra Rafael
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