À minha volta
negrume: o céu, a alma. Não sei como ficar aqui, nem como encontrar outro onde.
Onde fica o meu onde? Onde, meu, fica perto do amor? Duvido: o meu onde é tão
intrínseco, está tão escondido entre os meus pensamentos sombrios, que se
tornou um buraco negro sem fundo. Ouço um riso, alegre e cândido; deixo-o
penetrar no nevoeiro cerrado da minha mente. Ouço o meu coração a bater:
encontrei o meu onde.
Maria José Dias
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