A Melga gorda pousou, saciada de
sangue de um turista americano. Olhou, viu a Melga escanzelada.
– Estás tão magrinha!
– Sabes… entrei numa casa
pensando que teria um banquete, mas nada.
– Então?
– Tentaram matar-me, escondi-me.
Ouvi bater a porta, e pensei… saíram. Fiquei presa. Hoje regressaram, fugi.
– Anda, com sorte o americano
ainda lá está.
E estava! Tentam aterrar, ele,
enxota-as. Do nada um ameaçador spray. Fogem!
A Melga gorda diz: Ainda não é
hoje que vais comer!
Genoveva Pereira, Portugal
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