Estão duas jovens melgas a
trautear uma bela canção musicada pelas asas da mosca Teté, quando de repente a
dona Ermelinda se lembra de vaporizar a casa com um perfume estranho que as
deixou tontas e com falta de ar. Apenas a melga gorda, egoísta e matreira,
tinha culpa naquela situação: picara a dona da casa e alimentara-se bem. A
melga escanzelada não provou a refeição e, sem ter culpa de nada, tombou de
fome e aflição.
Sandra Marques, Portugal
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