— Onde estiveste, Ziza?
— A jantar.
— Não me convidaste?!
— Desapareceste!
— Fui tentar encontrar comida, mas não tive sorte.
— Oh, Mizi. Estás a passar fome. Olha para mim.
— Estás bem gordita. Já eu… estou numa miséria.
— Queres vir comigo?
— Onde?
— A uma casa onde estão sempre em festa.
— Ah, então o sumo vermelho deve ser bem docinho.
— Aos litros!
Esgueiraram-se por uma frecha da janela e entraram.
— Oh, não! Vamos morrer, Ziza!
— Armadilharam-se contra nós! Foge Mizi!
— Maldito spray!
+
— Olha Mizi, quem vem lá.
— É o Quito. Que andas a fazer por aqui?
— À procura de um lugar tranquilo para dormir. E vocês?
— À espera que anoiteça.
— Vão ao ataque de novo?
— Claro! Há dias que não como nada! A Ziza tem sorte.
— Vamos! Está na hora!
— Cuidaaaaaaddddddoooooo! — gritou o Quito.
— O que foi?
Zás! Uma mão pesada caiu sobre a Ziza.
— Oh, não! Mataram a minha amiga!
— Voa Quito!
Maria Jorge
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