22/11/12

O meu avô





Nada impedia das coisas diárias que aspirava fazer, que Ana visitasse o avô. Alindou-se para lhe agradar. Os valores e o respeito tomaram conta dela, tornando-a muito especial. Sempre almejara dias melhores que raramente chegaram. No caminho doía-lhe a lembrança de quando o deixou no lar.
Ao chegar viu a sua cadeira vazia, o que era raro. Como um robô percorreu o jardim. Faltou-lhe o ar! E a pergunta soltou-se arranhada, danosa e inevitável.
O meu avô?


Graça Pinto - Almada


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