Quando o leitão ouvia a dona dizer à porta da pocilga: “Está quase bom para o forno” só pensava em tapar-lhe a boca com uma rolha ou atirar-lhe o almofariz à cabeça. Aquela frase parecia o toque de um despertador. Gostaria de fugir daquela prisão para jogar com a bola de ténis, comprar uma vespa em Roma ou voar pelo céu num papagaio de papel!
Acordou ao som daquela voz tenebrosa: “Está quase bom para o forno”…
Eugénia Edviges Parracho
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