Preciso de ar! Sinto
como se tivesse uma mão enluvada sobre a boca. A minha cabeça arde de
dor. Tenho de deixar sair as lágrimas ardentes que se
amontoam nos meus olhos. Um soluço e eis que elas se libertam para dar vazão à
mágoa. Olho para as minhas mãos e vejo-as tão vazias. O que é que eu fiz da
minha vida? Pego no copo de aguardente e bebo-o num trago.
Isto há-de adormecer a dor…
Alexandra Rafael
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