Receio, ao início.
Criança ainda, bebi da sabedoria de
uma vida.
Vinte anos na ponta dos dedos!
Respeito, admiração, mestria.
Música e poesia.
A casa no cimo de Lisboa,
O Bechstein
com o Columbano atrás.
Acendo o fogareiro.
No intervalo, o chá acompanhado de
histórias.
Cresci, menino.
A Senhora, olhos já vividos,
Mão protetora, companhia confidente.
Ai que saudades!
Regresso.
Toca
o telefone. «É o Helder?»
Um
abraço. Aquele cheiro,
Presença
assídua desde os doze.
Sonho.
Choro.
Helder,
Torres Vedras
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