O Natal passou.
Desde há anos, sem expectativas ou esperança. Aguenta, cumpre o ritual, pelos
filhos. Falta o dia 31. Nunca encontrou diferença entre este e o dia 1; chegou
a acalentar mudanças, desejos, diferenças em si e nos outros. Agora não. Com
filhos fora, no próximo dia 1, sabe-o, entregar-se-á ao tédio, ao vazio à,
quase, ausência de sentido da sua vida. Seria bom se acreditasse em algo, que
não o pó… Talvez neste novo ano…
Isabel Pinto, Setúbal
Sem comentários:
Enviar um comentário