Maria,
ao dormir, preparava o despertador.
Porém,
sempre acordava sozinha, bem antes.
O
barulhinho do tic, tac, incomodava.
Parecia
estar dentro de sua cabeça.
E
aquilo parecia crescer, Crescer, CRESCER...
Ela
pega o raio do despertador.
O
aperta, abafa, sob o travesseiro!
Estava
tranquila, poderia descansar e dormir.
Dorme,
acorda com o telefone tocando...
–
Não vens trabalhar hoje, Dona Maria?
O
susto deixa com pernas tremendo.
–
Arre! Diachos!
Ela
falhara.
Não
acordara como sempre, antes do relógio.
Chica,
Brasil