Enquanto eu for eu, e tu fores tu, espero
curar-me de ti; do que sinto e não sei nomear; da necessidade de te ver.
Que estamos a fazer?! Sabê-lo-emos?
Seduziste-me. Inicialmente não percebi. Quando suspeitei, perguntei-te. Subtilmente, disseste o que não queria ouvir. Delicadamente, respondi: não.
Que estamos a fazer?! Sabê-lo-emos?
Seduziste-me. Inicialmente não percebi. Quando suspeitei, perguntei-te. Subtilmente, disseste o que não queria ouvir. Delicadamente, respondi: não.
Afastámo-nos. Ficaria a amizade.
Há dias surgiste. O amigo, a quem inocentemente dei a
mão. Inesperadamente, desse toque emergiram sentimentos.
Onde ficou o tempo da ausência? Naqueles que esperam por nós.
Isabel Pinto, Setúbal
Robert Browning, in "Amo-te" [Uma Antologia
Poética], ed. 101 noites. pág 50
Paula Raposo, in "A Poesia nos Blogs", ed.
Apenas Livros, LDA, pág.36
O amor é um fenómeno neurobiológico complexo, baseado em atividades cerebrais de confiança, crença, prazer e recompensa, atividades essas que envolvem um número elevado de mensageiros / atores químicos
ResponderEliminar(T. Esch, G.B. Stephano, The neurobiology of love, Neuroendocrinology Letters No.3 26 (2005); H.E. Fisher, Why We Love: The Nature and Chemistry of Romantic Love, Henry Holt and Company, New York, 2004).
A vasopressina é atualmente conhecida como a hormona da fidelidade.
Quando ela entra em atividade, bloqueia qualquer aproximação externa e isso torna irrealizável a possibilidade de envolvimento amoroso e/ou corporal, porquanto o sentimento neurobiológico complexo é ativado e funciona como escudo protetor.
Eis a razão porque nada existiu “Enquanto eu for eu, e tu fores tu”
Olá! Desculpe, mas as histórias não devem estar nos comentários. Peço-lhe que envie para 77palavras (at) gmail.com, juntando nome, idade e sítio onde vive, pode ser?
EliminarObrigada.
Um abraço