Não nos conhecemos. Tentámos, com palavras, dizermos,
delicadamente, as emoções vividas.
Fugi! Pensar no acontecido. A distância física,
tornará lúcida a amizade que fingimos?
Percebeste o espanto no meu rosto?! Meses depois:
surpresa e incredulidade!
Hoje, senti a tua falta. O teu silêncio. Simboliza
afastamento, desistência? Entendeste a impossibilidade da relação, desejada
(?!), sem alterares a tua vida? Será tudo mesmo assim?
Isabel
Pinto, Setúbal
"Eu Não Sou de Ninguém", Florbela Espanca,
Literatura portátil,pág.17
"Poemas Escolhidos" António Gedeão, Edições
João Sá da Costa, pág.19
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
ResponderEliminarFernando Pessoa
O meu silêncio é um misto de dor e revolta. A realidade nua e crua foi assertivamente esfarfalhada no meu rosto pela tua prosa. Tão real que foste.
Olá! Desculpe, mas as histórias não devem estar nos comentários. Peço-lhe que envie para 77palavras (at) gmail.com, juntando nome, idade e sítio onde vive, pode ser?
EliminarObrigada.
Um abraço