Desfalecida a flor desprende
as folhas
Que caem indefesas ao sabor do vento
O jardim ficou assim mais triste, mais pobre
Deixando-as distanciar sem um lamento.
Desiludida a mãe abre os braços num adeus
Seus olhos são fontes, são rios de água salgada
Os filhos partiram em busca doutra vida
E ela ali tão só, tão desamparada
Aqui estou eu, exclama, olhando o prado,
As árvores despidas, a chuva, mas tudo
Indiferente à raiva do meu brado.
Que caem indefesas ao sabor do vento
O jardim ficou assim mais triste, mais pobre
Deixando-as distanciar sem um lamento.
Desiludida a mãe abre os braços num adeus
Seus olhos são fontes, são rios de água salgada
Os filhos partiram em busca doutra vida
E ela ali tão só, tão desamparada
Aqui estou eu, exclama, olhando o prado,
As árvores despidas, a chuva, mas tudo
Indiferente à raiva do meu brado.
Rosélia Palminha, Portugal
1º Verso: Alexandre Herculano – Poema: A Rosa
+
2º Verso: Pedro Homem de Melo – Poema: Remorso
+
2º Verso: Pedro Homem de Melo – Poema: Remorso
Sem comentários:
Enviar um comentário