Que impressão por dentro do meu sentir cego
por medo das artes de ignorar…
Não me digas adeus, ó sombra Amiga que Sorris!
Não porque te Gosto.
Não porque confesso das Saudades,
da falta que Sinto do teu cuidado e de um Tempo Nosso que nunca existiu.
Inventa comigo um qualquer Futuro:
de Sorrisos, de Silêncios em Palavras, Rabiscos, Caminhadas… de Abraços.
Estou Grata por ter comigo o Teu Sorriso.
Não me digas adeus, ó sombra Amiga
Rita, 36 anos, Carcavelos
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Citações:
“Que impressão por dentro do meu sentir cego” in Ana Ventura (2009). «Paralelo». Tracejado. Editora Inverso da Capa.
“Não me digas adeus, ó sombra amiga” in Florbela Espanca (2002). «Espera…». Florbela Espanca: Sonetos. Bertrand Editora.
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